A geração de leads B2B é um dos pilares do crescimento de empresas que vendem para outras empresas. Mas, no Brasil, onde o ciclo de vendas costuma ser mais longo e o processo de decisão mais complexo, nem toda estratégia que funciona lá fora entrega resultados reais por aqui.
Neste artigo, exploro quatro abordagens comuns para gerar leads B2B e compartilho o que realmente funciona com base na realidade brasileira. Seja você uma tech, uma empresa da área da saúde ou um serviço B2B mais tradicional, esse guia é para você.
O que é: Criação de conteúdo relevante (blogs, e-books, webinars) para atrair leads organicamente ao longo do tempo.
Cenário no Brasil: Embora o Inbound tenha se popularizado nos últimos anos, muitas empresas ainda subestimam o tempo e investimento necessários para que ele traga resultados consistentes. No mercado B2B brasileiro, onde a educação do cliente é essencial, o Inbound é valioso — mas exige constância e alinhamento entre marketing e vendas.
O que funciona: Planejar conteúdo voltado para personas bem definidas, nutrir os leads com materiais contextualizados e fazer integração real com a equipe de vendas. Evite criar conteúdo genérico.
O que é: Anúncio em plataformas como LinkedIn Ads, Google Ads e Meta (Facebook/Instagram) com objetivo direto de captação de leads.
Cenário no Brasil: A mídia paga é uma das formas mais rápidas de gerar tráfego e captar leads. No entanto, é comum ver campanhas mal segmentadas ou com mensagens fracas. Em B2B, é preciso ir além de "baixe nosso e-book".
O que funciona: Anúncios com mensagens personalizadas por segmento, testes A/B constantes e alinhamento entre a promessa do anúncio e o que está sendo entregue na página de destino. O LinkedIn, em especial, tem se mostrado eficaz para nichos como tecnologia e serviços corporativos.
O que é: Relacionamento com mídia e produção de conteúdo para gerar visibilidade em canais confiáveis e aumentar a percepção de autoridade da marca.
Cenário no Brasil: Muitas empresas subestimam o impacto da reputação na geração de leads. Um cliente B2B, ao pesquisar por uma solução, tende a confiar mais em marcas que já apareceram na mídia ou que têm porta-vozes reconhecidos.
O que funciona: Releases bem direcionados, estratégia de PR alinhada com temas em alta, uso do LinkedIn para amplificar publicações e criação de uma narrativa de autoridade consistente ao longo do tempo.
O que é: Prospecção ativa de leads por e-mail, LinkedIn ou telefone, usando dados e ferramentas de automação.
Cenário no Brasil: O outbound tem sido resgatado com nova roupagem: menos spam, mais personalização. O segredo está em usar dados para abordar decisores com mensagens certeiras.
O que funciona: Bases segmentadas, mensagens com contexto real, integração com CRM e funis de vendas bem definidos. Ferramentas como Apollo, Ramper e Reev têm ajudado a escalar abordagens inteligentes.
No Brasil, o que mais funciona é a combinação estratégica de pelo menos duas dessas frentes. Por exemplo: usar PR para construir autoridade, mídia paga para acelerar captação, e Inbound para nutrir. Ou ainda: unir outbound com conteúdo de valor para abrir portas com decisores.
A chave é entender o seu ciclo de vendas, ticket médio e maturidade do seu público. Não existe fórmula pronta, mas sim uma construção baseada em dados, testes e otimização constante.
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Não existe uma "melhor" universal. Para Inbound, RD Station e HubSpot são populares. Para Outbound, Ramper, Reev e Apollo se destacam. O ideal é integrar ferramentas conforme sua estratégia.
Sim, especialmente em nichos como tecnologia, RH e serviços empresariais. Tanto de forma orgânica quanto via LinkedIn Ads.
Ajuda indiretamente. Ao fortalecer a reputação da marca, reduz objeções e aumenta a taxa de resposta de campanhas.
Em média, entre 6 a 12 meses, dependendo da frequência, qualidade do conteúdo e alinhamento com vendas.
Funciona sim, desde que seja relevante, personalizado e com foco no valor entregue ao destinatário.